23 de janeiro de 2025

Estoque no Hemocentro de Campos está 30% abaixo do normal

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Para tentar amenizar a situação, são realizadas campanhas com o objetivo de estimular a população a doar sangue

Foto – César Ferreira

Texto – Márcio Fernandes

Único no Norte e Noroeste Fluminense, o Hemocentro do Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes (RJ), está pedindo socorro. Responsável por atender 16 municípios das duas regiões, o estoque de sangue está pelo menos 30% abaixo do normal. A escassez de doadores se deve principalmente à pandemia da Covid-19, que atormenta o mundo há dois anos.

Antes da pandemia, o número de pessoas que compareciam ao Hemocentro para doar sangue girava em torno de 60 a 70 por dia, mas agora a média não passa de 50. “Tem dia que não chega a 10 doadores”, lamenta a diretora do Hemocentro de Campos, Sandra Chalhub. 

Segundo ela, a situação piora nos meses de janeiro e fevereiro, período em que boa parte da população entra em férias. Nesses dias, o número de doadores diminui em torno de 20% ou mais.

Para tentar amenizar a situação, são realizadas campanhas com o objetivo de estimular a população a doar sangue. Uma outra iniciativa é a Unidade Móvel do Hemocentro, que circula nos bairros da cidade e em municípios vizinhos. Para agendar basta ligar para os telefones (22) 98175-2599 ou (22) 981264066. “É o reflexo do que acontece no mundo por conta da pandemia. Mas estamos sempre batalhando muito pelas doações”, diz a diretora do Hemocentro.

Unidade Móvel do Hemocentro circula nos bairros da cidade e em municípios vizinhos
Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde

AJUDA QUE VEM PELAS REDES SOCAIS – Influencer digital, a jornalista Alessandra Ribeiro, doadora cadastrada no Hemocentro, resolveu usar sua rede social para incentivar a população a fazer o mesmo. Ela desenvolve um trabalho de divulgação do banco de sangue do Hospital Ferreira Machado sem custos.

“É um trabalho voluntário de comunicação para o Hemocentro. Como sou doadora, sei a importância que um Hemocentro tem. Penso que todos que puderem deveriam ser doadores”, incentiva a jornalista e influencer que também é doadora de medula óssea. 

Confira o vídeo da Alessandra Ribeiro – https://www.instagram.com/_aleribeiroficial/

A Influencer digital e jornalista Alessandra Ribeiro é doadora cadastrada no Hemocentro

“É um trabalho voluntário de comunicação para o Hemocentro. Como sou doadora, sei a importância que um Hemocentro tem. Penso que todos que puderem deveriam ser doadores” – Alessandra Ribeiro

Além disso, o Hemocentro Regional, que funciona em Campos, se tornou em 2021 o primeiro do interior do estado a ser polo para cadastro de doadores de medula óssea. Atualmente já são mais de 3.750 doadores cadastrados, segundo matéria no site da Prefeitura de Campos.

Para se tornar um doador de medula óssea, o candidato (a) deverá ter entre 18 e 35 anos e estar dentro das condições para doar sangue.


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